19 de fev. de 2011

Plágio e direitos autorais

O portal domínio público disponibiliza as teses e dissertações de todos os programas filiados à CAPES, visando disseminar o conhecimento por meio digital. No entanto, nem sempre os autores recebem os devidos créditos de suas pesquisas.

Em função dessas questões, a CAPES está lançando Campanha de Apoio de Combate ao Plágio.


Orientações Capes - Combate ao plágio 

Brasília (4/01/2011) - A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) recomenda, com base em orientações do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que as instituições de ensino públicas e privadas brasileiras adotem políticas de conscientização e informação sobre a propriedade intelectual, adotando procedimentos específicos que visem coibir a prática do plágio quando da redação de teses, monografias, artigos e outros textos por parte de alunos e outros membros de suas comunidades.



Não que não se possa utilizar a ideia dessas pesquisas, mas é sempre bom citar a fonte, reconhecendo a importância da mesma no estado da arte. Só assim o conhecimento pode ser difundido e os debates enriquecidos no processo de ensino-aprendizagem.

Que tal participarmos desta campanha?

15 de fev. de 2011

arquitetura, cidade e tempos: livros sobre urbanismo

arquitetura, cidade e tempos: livros sobre urbanismo: "Recém lançado, Sprawl Manual Repair oferece uma visão acerca da expansão urbana nos Estados Unidos. Ao invés de condenar o alastramen..."

Para ler as cidades antes de intervir

Em breve, postarei uma sessão sobre os livros indispensáveis para aqueles que querem entender melhor a relevância das intervenções urbanas nas cidades contemporâneas. Muito além do que o espaço público ou das políticas de revalorização do tecido urbano histórico, os comentários permitirão reflexões acerca das posturas pós-modernas de compreensão da cidade e seus elementos, contextualizados na dinâmica da sociedade de consumo.

Para começar, é necessária a metodologia e compreensão das formas urbanas, como diagramas que definem o campo visual tridimensional e modelam a paisagem, seja pela inserção de cheios ou vazios, como referências do ambiente construído em suas várias facetas.

A leitura sobre a postura estruturalista é necessária, pois esta revela a sintaxe da forma visual, como primeiro momento de abordagem projetual: conhecer aquilo que se pretende intervir, como diagrama em que os dados de projeto são reconhecidos pela sua inserção no desenho urbano.
Com isso, o planejamento totalizador do movimento moderno é repensado por ações pontuais de intervenção, modificando a escala de atuação do profissional, sem perder de vista a totalidade e complexidade do espaço urbano.

Diagramas de organização de cluster e relações entre vários clusters

A crítica reconhece que o arquiteto não é o "heroi' e nem o vilão na construção da cidade, mas suas decisões devem ser tomadas a partir da interpretação da realidade, da qual se extraem os parâmetros para a intervenção urbana. O desejo e as necesidades da sociedade devem ser elementos intrínsecos. Significa, aprimorar e permitir instrumentos de avaliação e leitura da cidade, antes da tomada de decisões.

Exemplo de Mapa Nolli [relação entre cheios e vazios da cidade tradicional]

Os estudos morfológicos contribuem para essa avaliação. Sobre o assunto, temos as discussões de Colin Rowe e os desenhos diagramáticos, revelando como as cidades europeias foram estruturadas antes da racionalidade funcionalista do movimento moderno: a morfologia do tecido urbano tradicional.


Infelizmente sua obra não fora traduzida para o português.

ROWE, Collin; KOETTER, Fred. Collage City. MIT Press, USA, 1978.