26 de mar. de 2011

Rugosidades Urbanas: Descompassos socioambientais na apropriação dos corpos d'água urbanos



























Rugosidades Urbanas: Descompassos socioambientais na apropriação dos corpos d'água urbanos

Resumo

Compreender a evolução urbana, por meio dos caminhos construídos pela civilização é o cerne da discussão deste trabalho, cujas reflexões se pautam no processo da dinâmica de construção do ambiente urbano, tendo em vista que é, de fato, o local de consolidação do habitat humano. O objeto de estudo é a cidade de Londrina, que se constituiu no século XX, num momento em que já era possível prever a ocupação de determinadas áreas, especialmente pelos avanços da historiografia urbana, ainda que esta não englobasse a problemática ambiental. É por meio da apropriação e relação natureza e sociedade que a presente pesquisa se estrutura, primeiramente, pela reflexão acerca do papel dos elementos naturais na configuração do espaço e criação de territórios, tomando como objeto de estudo a estruturação e o ordenamento de Londrina e as relações com as microbacias urbanas, visto que seu processo de adensamento e crescimento urbano é dinâmico e acelerado. Um dos fios condutores se ampara nas discussões da fenomenologia existencialista do habitat de Heidegger, buscando a raiz e a essência da cidade, entre os sistemas naturais, sociais e culturais. A reflexão para compreender o processo de relação entre os corpos d’água e as atividades do homem na área urbana e no seu entorno rural, regional e, até, a outros territórios, muitas vezes invisíveis e distantes, pautou-se também em outras referências e metodologias, além desse fio condutor, foram substanciais para apoiar muitos caminhos trilhados. Essas análises se justificam pela necessidade de abordar a complexidade existente entre homem e natureza elucidando os fatores fundamentais para que o diálogo entre esses dois agentes de construção do ambiente urbano sejam inseridos nas propostas de reversibilidade ambiental.
dissertação de mestrado - defendida em 2010, pelo Programa de Pós Graduação em Geografia, da UEL.

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