27 de ago. de 2011

Koolhaas em Brasília

Rem Koolhaas, Petra Blaisse e Elane Ribeiro

Plateia


Elogiando as soluções técnicas de projeto, Mr. Koolhaas dedicou parte de seu tempo em Brasília a uma conversa com os estudantes da UNB, no auditório do Beijódromo. Em suas palavras iniciais, pediu que não fossem feitas perguntas sobre Brasília [ele não se acha em condições de falar sobre a cidade...rs]. Foi um dia de conquista para os debates sobre a cidade contemporânea e uma oportunidade única para os alunos da FAUUNB...em breve, mais detalhes.
Petra Blaisse também roubou a cena e arrancou aplausos, ao dizer que arquitetos devem trabalhar como um time, em sintonia, como uma orquestra!
A conversa/palestra foi uma iniciativa da FAU, em especial com o apoio e a eficiência da prof. Elane Peixoto Ribeiro.

Sandra Pantaleão

25 de ago. de 2011

Exposição da LINA com REM KOOLHAAS


O arquiteto holandês Rem Koolhaas, a designer holandesa Petra Blaisse e o curador suíço Hans Ulrich Obrist desembarcaram no último domingo para uma temporada rápida no Brasil. A razão da viagem do trio é a divulgação da mostra sobre a Casa de Vidro, curada por Obrist, que será realizada em setembro de 2012. “Será uma forma de revisitar essa importante obra de Lina Bo Bardi”, disse o suíço, durante a palestra que aconteceu hoje no Teatro Sesc Pompéia. “A idéia é conectar a Casa de Vidro com obras de diversos arquitetos, artistas e designers, a exemplo de Paulo Mendes da Rocha e Ernesto Neto.”
Em entrevista exclusiva a Casa Vogue, Koolhaas revelou, no entanto, que ainda não definiu a obra com a qual irá participar. “Ainda não sei o que vou fazer para a mostra, mas decidi fazer parte do projeto, pois já realizei diversos trabalhos com Hans e confio nos seus projetos.” Alto, magro, careca, de camisa e calça de tecido leve cinza, Koolhaas é a imagem do cool man. Durante a palestra, ele disse à platéia repleta de jovens que decidiu tornar-se arquiteto quando se deparou, no início dos anos 1960, com uma capa da revista Time mostrando a cidade de Brasília. “Pensei seriamente em virar arquiteto, mas um arquiteto brasileiro”, brincou. “Quem sabe agora eu migro para cá.”
O holandês disse, ainda, que não tem nenhum projeto arquitetônico em vista no Brasil. “Mas gostaria muito de trabalhar aqui. É a segunda vez que venho ao País, a primeira foi há 12 anos, também para participar de uma mostra de arte. São Paulo tem muitas coisas para fazer, e se pudesse faria inicialmente um projeto de residência popular.” (JENNIFER GONZALES)