31 de mar. de 2011

Análise Ambiental do Espaço Urbano de Londrina

Resumo
Entender os elementos naturais do lugar é ponto fundamental para a análise ambiental, investigando e
caracterizando seus aspectos quanto ao clima, temperatura, solo e topografia, massas de águas, massas
de vegetação e massas construídas, dentre outros; para que se possa averiguar as condições da qualidade
ambiental presentes nos espaços públicos do centro de Londrina, bem como apontar diretrizes de
intervenção, visando o melhor aproveitamento dos recursos naturais. Do ponto de vista macro, a análise
permeia o eixo estruturador da paisagem urbana do centro histórico, visando identificar os elementos
naturais acima citados. O interesse deste trabalho é entender a influência da alteração climática sobre os
espaços públicos dessa região, em função da alta verticalidade e pela falta de áreas permeáveis suficientes
para a drenagem, além de apontar os caminhos para a reabilitação dos espaços públicos.
Palavras-chaves: Análise Ambiental; Bioclimatismo; Paisagem Urbana e Espaços Públicos.



Parte da monografia de Especialização do REABILITA, ofertado pela FAUUNB

26 de mar. de 2011

Rugosidades Urbanas: Descompassos socioambientais na apropriação dos corpos d'água urbanos



























Rugosidades Urbanas: Descompassos socioambientais na apropriação dos corpos d'água urbanos

Resumo

Compreender a evolução urbana, por meio dos caminhos construídos pela civilização é o cerne da discussão deste trabalho, cujas reflexões se pautam no processo da dinâmica de construção do ambiente urbano, tendo em vista que é, de fato, o local de consolidação do habitat humano. O objeto de estudo é a cidade de Londrina, que se constituiu no século XX, num momento em que já era possível prever a ocupação de determinadas áreas, especialmente pelos avanços da historiografia urbana, ainda que esta não englobasse a problemática ambiental. É por meio da apropriação e relação natureza e sociedade que a presente pesquisa se estrutura, primeiramente, pela reflexão acerca do papel dos elementos naturais na configuração do espaço e criação de territórios, tomando como objeto de estudo a estruturação e o ordenamento de Londrina e as relações com as microbacias urbanas, visto que seu processo de adensamento e crescimento urbano é dinâmico e acelerado. Um dos fios condutores se ampara nas discussões da fenomenologia existencialista do habitat de Heidegger, buscando a raiz e a essência da cidade, entre os sistemas naturais, sociais e culturais. A reflexão para compreender o processo de relação entre os corpos d’água e as atividades do homem na área urbana e no seu entorno rural, regional e, até, a outros territórios, muitas vezes invisíveis e distantes, pautou-se também em outras referências e metodologias, além desse fio condutor, foram substanciais para apoiar muitos caminhos trilhados. Essas análises se justificam pela necessidade de abordar a complexidade existente entre homem e natureza elucidando os fatores fundamentais para que o diálogo entre esses dois agentes de construção do ambiente urbano sejam inseridos nas propostas de reversibilidade ambiental.
dissertação de mestrado - defendida em 2010, pelo Programa de Pós Graduação em Geografia, da UEL.

Hora simbólica do planeta

O dia do planeta!


Um ato simbólico da necessidade e repensarmos nossas ações sobre o planeta.

ARQ!BACANA - Sustentabilidade - UM CICLO COMPLETO - Entenda como a sustentabilidade está transformando os paradigmas da arquitetura.


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25 de mar. de 2011

O discurso da pós modernidade [em construção] - a cidade como crise ou a habitação como crise da cidade

Se o Movimento Moderno foi repensado a partir dos questionamentos do TEAM 10 e os últimos 4 CIAM's, não poderíamos dizer que é a crise urbana causada tanto pela II Guerra, quanto pela descrença em um modelo universal, para a qual se voltam as propostas dos anos 1960 e, consequentemente, reconhece que não existe uma arquitetura desplugada do seu suporte material: a cidade.


esquemas de estrutura forma da cidade e sua relação com a casa. 



Sendo assim não podemos, então, imaginar uma arquitetura sem cidade e nem mesmo uma cidade sem arquitetura.
Sistema de cluster urbanos, desenvolvido pelo casal Smithson
Pensar, refletir e compreender a arquitetura dos últimos 50 anos consiste em compreender, antes de tudo, a mudança paradigmática acerca do ponto de inflexão da sua produção dos anos 1920-1950. Significa uma arquitetura que visa, antes de tudo e, apesar de suas pluralidades, contradições e complexidades, reflete sobre o legado do Movimento Moderno: que linguagem é expressa o nosso tempo? Seria uma busca por uma abstração extrema ao ponto de imaginar uma arquitetura líquida? Seria, também uma discussão sobre o significado que a obra detém ao carregar e permitir o reconhecimento de determinados tempos históricos?
Ao tratar de 4 grandes temas, que se desdobram em vertentes e/ou correntes pós modernas não estaríamos falando de uma revisão de que o desprendimento do significado estava em destituir a arquitetura de uma função exclusiva e universal, atemporal e, por vezes, desconectada de seu suporte físico?


Centro Cívico Esportivo e Arena Nacional dos Jogos de 2013, na China, do escritório norte-americano Emergent Tom Wiscombe

O primeiro tema, a história e o historicismo, revelam a busca por um norte, um horizonte que ficou delimitado no passado pelo estilo, modelo e o tipo. O primeiro reduzido à superfície da composição formal, reconhecendo o elemento mínimo, no caso a referência de identificação do modelo que poderia ser aplicado como pastiche e uma certa ironia ao culto historiscita da corrente contextualista. Esta, por sua vez, defende uma arquitetura inserida e harmônica, que respeite a história e o legado de tempos anteriores. Falamos, neste caso, da preocupação em conferir à cidade o todo como símbolo e não apenas como figura reduzida de um tempo histórico, o qual poderíamos aproximar da ideia de ícone, conforme a tríade de Pierce, em suas delimitações teóricas da Semiótica.

Piazza d'Italia - Charles Moore - arquitetura e ícone - aplicação de elementos estilísticos.

Teatro del Mondo, Aldo Rossi, 1979. o símbolo como referente da história e da cidade - o contexto do signo e do significante

O fascínio em desvelar a estrutura organizativa da cidade como registro do tempo, de adequá-la às transformações que o pós guerra exigia, bem como o avanço das novas tecnologias, aflorou, mais uma vez na Itália [e por que não?] o forte apego à tradição clássica, retomando o método normativo do movimento moderno e dos estilos clássicos [grego, renascimento e neoclássico] nas obras dos anos 1960-1970, de forma tal que há um aprofundamento em defensa da idéia de uma estrutura mais ou menos fixa, que é referencial de projeto e possibilita a reinterpretação da história, contextualizada à realidade. Parte-se, portanto, de um modelo idealizado que seria a ideia do funcionalismo ingênuo atribuído por Aldo Rossi (1966) ao Movimento Moderno, buscando ligar à história as próprias transformações: há uma nítida necessidade de encontrar uma referência, ainda que abstrata para a arquitetura como expressão dotada de valor estético.

Isso porque a referência ou a ideia central do Movimento Moderno havia sido abalada. A estética da máquina revelou-se desprendida do território, pois, se olharmos com mais cuidado a sua difusão, poderemos verificar variações, sutis ou mais intensas, como é o caso brasileiro, onde tradição e modernidade possibilitam novas interpretações.

Temos na postura do resgate da história e do historicismo, portanto, vertentes distintas e que se manifestaram em diversos pontos do globo, o que, em seguida permitirá entender as discussões acerca do sentido  da arquitetura, retratando a ênfase à forma e conteúdo. Qual é o significado que aquela estrutura compositiva permite? Ou ainda como a construtibilidade pode ter uma expressão plástica?

Os caminhos foram abertos pela crise, uma vez que há um tendência em repensar o papel da arquitetura como manifestação cultural e, com isso, a teoria uma investigação do processo de projeto, isto é, esmiuçar como esta manifestação cultural é construída, como pode ser vista como conhecimento. [continua em breve...]




a utilização destas ideias é livre, desde que seja referenciada. A opinião aqui é de responsabilidade exclusiva das reflexões que o ensino em arquitetura permite, não sendo ainda uma verdade absoluta e incontestável. 


Este texto é de autoria Sandra Catharinne Pantaleão Resende.
Professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UEG e PUC-GO.
Doutoranda em Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo [PPG-FAU-UnB].

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um site bem ARQ!Bacana

ARQ!BACANA - Agenda - Concurso do Cartaz do 25º Prêmio Design MCB - A mais completa agenda do universo da arquitetura.


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24 de mar. de 2011

Previa Revista Projeto - formulação de uma postura crítica

Reforçando a tese de Doutorado da Profa. Elane Peixoto, este artigo aborda a leitura e a crítica pelo desenho.
A catalogação e seleção de artigos da revista Projeto [em desenvolvimento] permitem uma leitura da visão dos anos 80 e as reações no Brasil mediante a crise do Movimento Moderno e as novas posturas teóricas.

em breve....

catalogando artigos e reportagens da Revista Projeto dos anos 90...em breve disponível e socializado!

20 de mar. de 2011

ARQ!BACANA - News - 9ª Bienal Internacional de Arquitetura vai acontecer, pela primeira vez, na Oca, nas ruas e estações de metrô da cidade - Tudo que acontece na arquitetura nacional e internacional em primeira mão.

ARQ!BACANA - News - 9ª Bienal Internacional de Arquitetura vai acontecer, pela primeira vez, na Oca, nas ruas e estações de metrô da cidade - Tudo que acontece na arquitetura nacional e internacional em primeira mão.

Bienal de Arquitetura [9ª BIA]

conforme informado pelo site ArqBacana a 9ª BIA acontecerá, mas em novo endereço.

mais informações: http://www.iabsp.org.br/noticias.asp?nota=1243

Oscar Niemeyer: de vidro e concreto

Livro recém lançado pelo prof. Frederico de Holanda discute a arquitetura de Oscar Niemeyer.




Em 'De vidro e concreto', Frederico de Holanda se debruça sobre o espaço das arquiteturas de Niemeyer. O autor nos apresenta uma análise acerca da relação entre espaço interior e espaço exterior – melhor, uma crítica acerca do gesto manipulador do envelope arquitetônico. Longe de querer abarcar a grandeza e complexidade de uma obra em pleno desenvolvimento, o estudo crítico é precioso por revelar a sabedoria do arquiteto ao lidar com a função precípua da arquitetura – constituir ambientes para o usufruto do homem. Revela, também, que obras recentes são menos eficientes na promoção de uma intensa e permanente mistura de corpos e desejos no contexto das cidades contemporâneas.Trecho do prefácio de Luiz Amorim.

11 de mar. de 2011

ARQ!BACANA - Arq! palestras - O PODER DOS MAPAS E OS MAPAS DO PODER - 19.10.2011 -

ARQ!BACANA - Arq! palestras - O PODER DOS MAPAS E OS MAPAS DO PODER - 19.10.2011 -

Arquitetos em diagramas [ícones]

Pontos, linhas e planos, em um retângulo de dimensões idênticas os traços característicos dos arquitetos modernos e contemporâneos. 

Isso que eu chamo de uma leitura diagramática de significado. Basta ver a imagem e o significante se expressa. 
Quem não concordaria ou não teria em suas mentes os nomes dos arquitetos e seus ícones?
Imagens que falam por si mesmas!
Que tal pensarmos em outros exemplos, como Paulo Mendes da Rocha, Oscar Niemeyer, etc...
Belo exercício de leitura visual.

Veja outras charges, desenhos e riscos em AllNight 

10 de mar. de 2011

PRISMA


Parabéns, Camila Feliciano e demais alunos CAU_UEG.

Uma ideia brotada na sala de aula, como uma brincadeira de encontrar uma sigla para as atribuições possíveis de um escritório modelo!
Que o EMAU se firme como uma das contribuições do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UEG.
Próximo Passo: implantação do site do curso, do EMAU e dos eventos! fôlego para muitas outras "brincadeiras" que se tornam coisa de gente grande!