27 de ago. de 2011

Koolhaas em Brasília

Rem Koolhaas, Petra Blaisse e Elane Ribeiro

Plateia


Elogiando as soluções técnicas de projeto, Mr. Koolhaas dedicou parte de seu tempo em Brasília a uma conversa com os estudantes da UNB, no auditório do Beijódromo. Em suas palavras iniciais, pediu que não fossem feitas perguntas sobre Brasília [ele não se acha em condições de falar sobre a cidade...rs]. Foi um dia de conquista para os debates sobre a cidade contemporânea e uma oportunidade única para os alunos da FAUUNB...em breve, mais detalhes.
Petra Blaisse também roubou a cena e arrancou aplausos, ao dizer que arquitetos devem trabalhar como um time, em sintonia, como uma orquestra!
A conversa/palestra foi uma iniciativa da FAU, em especial com o apoio e a eficiência da prof. Elane Peixoto Ribeiro.

Sandra Pantaleão

25 de ago. de 2011

Exposição da LINA com REM KOOLHAAS


O arquiteto holandês Rem Koolhaas, a designer holandesa Petra Blaisse e o curador suíço Hans Ulrich Obrist desembarcaram no último domingo para uma temporada rápida no Brasil. A razão da viagem do trio é a divulgação da mostra sobre a Casa de Vidro, curada por Obrist, que será realizada em setembro de 2012. “Será uma forma de revisitar essa importante obra de Lina Bo Bardi”, disse o suíço, durante a palestra que aconteceu hoje no Teatro Sesc Pompéia. “A idéia é conectar a Casa de Vidro com obras de diversos arquitetos, artistas e designers, a exemplo de Paulo Mendes da Rocha e Ernesto Neto.”
Em entrevista exclusiva a Casa Vogue, Koolhaas revelou, no entanto, que ainda não definiu a obra com a qual irá participar. “Ainda não sei o que vou fazer para a mostra, mas decidi fazer parte do projeto, pois já realizei diversos trabalhos com Hans e confio nos seus projetos.” Alto, magro, careca, de camisa e calça de tecido leve cinza, Koolhaas é a imagem do cool man. Durante a palestra, ele disse à platéia repleta de jovens que decidiu tornar-se arquiteto quando se deparou, no início dos anos 1960, com uma capa da revista Time mostrando a cidade de Brasília. “Pensei seriamente em virar arquiteto, mas um arquiteto brasileiro”, brincou. “Quem sabe agora eu migro para cá.”
O holandês disse, ainda, que não tem nenhum projeto arquitetônico em vista no Brasil. “Mas gostaria muito de trabalhar aqui. É a segunda vez que venho ao País, a primeira foi há 12 anos, também para participar de uma mostra de arte. São Paulo tem muitas coisas para fazer, e se pudesse faria inicialmente um projeto de residência popular.” (JENNIFER GONZALES)

9 de jul. de 2011

Cidadania e a Vila Redenção - uma ilha numa região nobre?

Não é porque se trata do primeiro Conjunto Habitacional de Goiânia, que podemos deixar desapercebida sua situação ante à expansão e especulação imobiliária da Região Sudeste. Tornar o bairro isolado, como apenas uma linha de passagem, ignorando aqueles que lá estão há quase 40 anos é um desacato. vejam a entrevista de Aurea de Souza Pantaleão, publicada no Diário da Manhã.
De fato, a periferia das cidades são os lugares de grande dinâmica da vida contemporânea, ignorar o que está lá não vai ser a solução para o crescimento da cidade, que diga-se de passagem é desordenado.

28 de jun. de 2011

Arquiteto João Pedro Backheuser vence o Concurso Porto Olímpico

Resultado do concurso para o Porto Olímpico Rio 2016 foi divulgado hoje.
Vencido por João Pedro Backheuser [para conhecer mais este arquiteto, clique aqui] a proposta visa a integração da área e criação de um bairro.
Será possível um bairro sustentável, ou um projeto com consciência, responsabilidade e reversibilidade ambiental?




Em breve uma crítica e uma análise do projeto.

23 de jun. de 2011

Mais um professor efetivo para o Curso de Arquitetura da UEG


Sabemos que ainda é pouco. Precisamos de mais professores, mas acabamos de receber uma notícia e tanto. 

A prof. Celina Manso está prestes a assumir sua vaga como Professora Efetiva do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UEG!!!!

21 de jun. de 2011

Transformações das cidades na contemporaneidade

Exercício desenvolvido pelos alunos da PUC-GO, para a disciplina de TE.

Barcelona



Paris


Buenos Aires

Hong Kong

Pequim

Uma interpretação da capital chinesa e seus novos edíficios logos da arquitetura contemporânea.
A construção da cidade urbana e o contraste com a cultura.


17 de jun. de 2011

temos casas, onde estão as cidades?

Um texto de Sergio Magalhães, que diz muita coisas sobre as Políticas de Habitação de Interesse Social, em que precisamos refletir sobre o que estamos fazendo com nossas cidades.


Foto: Dionísio Gonzalez em O Globo


Os programas se sucederam: Casa Popular, Institutos de Aposentadoria, BNH, Caixa,Minha Casa, Minha Vida. Em todos, os governos assumiram o protagonismo na produção da moradia: decidiam onde, como e o que construir. Os empresários atuam como empreiteiros, isto é, constroem mas não empreendem.
Tampouco as famílias participam do processo, senão ao cabo, para morar. Onde? Como? Em que condições? Do modo como os governos decidiram com seus construtores. [Drops]


Texto na íntegra aqui.

China e seus 800 arranha-céus....

Uma pesquisa avalia a expansão e as transformações de Beijing...Segundo a pesquisa a cada 5 dias surge um novo arranha-céu na cidade nos próximos três anos.
de um país rural e populoso, o skyline da cidade cada dia mais preenchido por inúmeros edifícios, muitas vezes, de arquitetos renomados e cada vez os mais altos do mundo.


Informações By ARQ!Bacana

15 de jun. de 2011

mais um livro bacana


Um livro bem ilustrado com a distribuição geográfica da arquitetura contemporânea.
Um passeio pelo globo e as mais recentes obras de arquitetura. Mais detalhes aqui.

Um livro bacana

Um livro muito bacana, com projetos de importantes arquitetos que tratam de um tema recorrente e familiar: unidades de habitação coletiva.
Vale a pena ter um desse. Mais informações clique aqui.
Com diagramas e esquemas gráficos interessantes.


21 de mai. de 2011

O debate da arquitetura é um bom caminho para a cidade



Sérgio Magalhães sempre nos dando boas dicas de como pensar a relação entre arquitetura e cidade, e como o debate não pode esquecer nenhuma coisa nem outra. Vale a pena tirar alguns minutos para ler seu belo texto publicado no Globo, em 07/05/2011.


*Artigo publicado originalmente no Globo de 07/05/2011
A cidade é o maior artefato da cultura. E a cidade contemporânea é um fenômeno em dimensões tais que supera todas as experiências sociais precedentes.
O objeto da arquitetura deixou de ser o edifício excepcional que se construía artesanalmente e tornou-se o conjunto de intervenções modificadoras do ambiente construído. A arquitetura é a cidade contemporânea em suas múltiplas conformações, desde o domicílio familiar até às grandes estruturas ambientais em escala territorial.
Com a industrialização, em resposta ao desafio das grandes demandas,a arquitetura despiu-se dos cânones, dos ornamentos, das simetrias. Voltou-se para a efetividade. Uma nova estética foi proposta. O simples, o despojado, oracional assumiram o centro da beleza. Novas tecnologias foram concebidas, compatíveis com a multiplicação.
Tudo novo, nada do que fora herdado seria compatível com os novos tempos. Os arquitetos voltaram-separa cidades ideais e edifícios exemplares,os quais deveriam cumprir o papel de faróis do futuro.
Quando o tempo das certezas absolutas ruiu, percebeu-se que a cidade que resistira à avalanche destrutiva modernista tinha valores importantes a manter. Ela já não era mais necessariamente descartável. A cidade produzida pelas multidões se manifesta em toda sua concretude.
As edificações espetaculares não resumem a arquitetura que o século XX produziu. Mas se encontra na grande cidade um dos esteios do desenvolvimento que o mundo experimentou. Foi a cidade quem deu abrigo ao sonho urbano, quem permitiu o avanço da educação,da saúde, do lazer. Por precária com que possa ser percebida, é ela a grande arquitetura deste século XXI.
Mas não é única.
Os novos tempos, diferentemente do que imaginavam os modernos, não é o lugar da padronização, mas da diversidade. É a multiplicidade que caracteriza o ambiente contemporâneo. Assim, a arquitetura é também diversa, múltipla, e acolhe inúmeras manifestações. Ela é complexa no fazer e, obviamente, no ensinar. Já não se retém nos gestos geniais autônomos. Paisagem, escala, ambiente, patrimônio são atributos que ajudam a configurar uma arquitetura contemporânea que não se apoia mais na exceção, mas na qualidade em sinergia com o existente, na contiguidade. É uma nova ética e uma nova estética.
Mas nossas cidades permanecem sob tutela de legislação calcada nos velhos conceitos. Há uma verdadeira inércia epistemológica a promover obras que nascem velhas —onde os valores se apoiam em índices inespaciais, em contas imobiliárias, referenciados ao domínio do lote, não ao contexto. Ao objeto mais do que às suas relações.
Avultam objetos arquitetônicos absorvidos na autor referência. Construções exibicionistas, na ânsia de se afirmar em ícones, ainda que vazios de significado. Quase big brothers arquitetônicos, cujos 15 minutos de fama infelizmente se estenderão por décadas.
Especialmente dos equipamentos públicos, os quais carregam consigo uma representação social, é espera-da uma atenção ao espaço coletivo.
Nesse sentido, é bem-vindo o decreto do prefeito do Rio determinando que novas construções sejam previamente avaliadas quanto ao estarem em acordo com os ambientes que as acolhem. Ele por certo evitará que outras obras-primas da insolência ambiental sejam erguidas na nossa cidade. Será tanto mais desejável que, em passo seguinte,o decreto seja transformado em lei, dando-lhe perenidade.
Estamos em um bom momento para essa reflexão
O país está crescendo, grandes recursos são destinados à construção. Infraestruturas estão sendo projetadas, aeroportos, conjuntos corporativos, bairros inteiros. Mas é preciso que cada obra seja qualificadora do ambiente. Aí, no caso das obras públicas, suas escolhas não podem continuar sendo por menor preço de projeto. Pois, em um passo seguinte,para além de aditivos na construção, transformam-se em monumentos à desconsideração da cidade.
Precisamos incorporar a dimensão contemporânea da sustentabilidade, seja na produção edilícia ou na urbana. Nesse aspecto, desde a década de 1990, o país tem tido boas experiências, o Rio, em especial, com intervenções qualificadoras do ambiente existente. Programas de urbanização de favelas e os de tratamento ambiental de centros de bairros são exemplos que se disseminam.
Mas, por complexo que se tenha tornado o fato arquitetônico, é essencial que seja compreendido na sua inteireza cultural. E o debate das expressões-limites, das arquiteturas que nos encantam e das que nos agridem,é muito desejável.
O debate da arquitetura é um bom caminho para a cidade.
Mais detalhes no blog Cidade Inteira
Confira também o blog 

Cidade Inteira: Agora é Foster

Confiram!

Cidade Inteira: Agora é Foster: "Sérgio Magalhães Depois da visita de Richard Rogers, há poucas semanas, agora é seu colega, patrício e ex-sócio Norman Foster quem visitará ..."

LUPA_EMAU_UEG




Pessoal, vamos participar?

Interlocuções: Arquitetura Moderna no Brasil. O Caso de Goiânia e Outras Modernidades

2º Ciclo de palestras acerca do patrimônio recente, visando a preservação dos objetos arquitetônicos com características modernas.



Confira a programação e participe!
Ficha de Inscrição



14 de mai. de 2011

Cartazes: uma viagem à história

A história do mundo contada pelos cartazes!



Está disponível no site Poster Gallery uma série de cartazes, com os mais variados temas que nos ajudam a entender melhor os acontecimentos e períodos históricos, como por exemplo os cartazes de guerra, alguns muito conhecidos, ou de professores, um tanto quanto inusitado.

Conforme publicado no site da FAUUSP, a  iniciativa é da Nanyang Technological University, de Cingapura, com a participação de uma equipe interdisciplinar de pesquisadores brasileiros.


Boa navegação!

9º seminário docomomo brasil

Evento sobre o patrimônio recente e as políticas de preservação.


Para saber mais clique aqui

Fundamentos em Arquitetura e Urbanismo

Recomendo este livro para quem vai fazer TFGR e quem quer ingressar no universo da arquitetura, especialmente.


Ilustra o processo e etapas do projeto, em que a diagramação e as imagens tornam-se de fácil leitura e compreensão.

Livro sobre História da Arquitetura e Urbanismo





“Mais do que estimular o leitor a observar, este livro estimula-o a enxergar. O que exige ir além da imagem projetada na retina e chegar a um processo de análise e julgamento crítico”, explica Michael Fazio, um dos autores do livro A História da Arquitetura Mundial.

Publicado pela Bookman/McGrawHill, o livro, que além de Fazio, tem Marian Moffett e Lawrence Wodehouse como autores, é o único a analisar de forma detalhada a arquitetura ocidental - que inclui a América Pré-Colombiana -, e ainda introduzir a arquitetura do Oriente Médio. A publicação conta com discussões artísticas, econômicas, ambientais, políticas, econômicas, sociais e tecnológicas a cerca da arquitetura, a fim de determinar até que ponto as edificações atendem às necessidades dos clientes, de suas sociedades e das gerações futuras. 

O livro conta com desenhos e mais de 800 fotografias que exemplificam o pragmatismo, a criatividade e o valor estético das edificações ao longo da história.

A HISTÓRIA DA ARQUITETURA MUNDIAL 
Editora Bookman/McGrawHill
Autores Michael Fazio, Marian Moffett, Lawrence Wodehouse
3ª edição - 616 páginas
Preço R$ 158 – desconto especial de 20% para leitores do ARQ!BACANA no link: http://bit.ly/arqmundial

Fonte: ARQ!Bacana

26 de abr. de 2011

Concurso Parque Olímpico Rio de Janeiro

Para pensar sobre as cidades






No dia 25 de abril, às 15h, o IAB-RJ e a Prefeitura do Rio lançam o Concurso Parque Olímpico. Internacional, a competição tem por objetivo selecionar o melhor plano geral urbanístico para o parque, que vai ser construído na Barra da Tijuca e servirá aos Jogos Olímpicos de 2016.

Atualmente ocupado pelo Autódromo, o terreno destinado ao parque tem mais de 1 milhão de metros quadrados. O projeto deve incluir equipamentos esportivos permanentes e temporários, tais como: Velódromo, o Centro de Mídia, o Centro de Treinamento e os Complexos Esportivos para tênis, natação e outras modalidades.

Mais informações sobre o lançamento do Concurso Parque Olímpico no site do IAB-RJ.


Fonte: Site ARQ!Bacana

25 de abr. de 2011

Lançamento de Livro


Data lançamento: 29/04/2011 (sexta-feira)
Hora: 19:00 horas
Local: Carpe Diem SCLS 104 Bloco "D" Loja 01 - Brasília/DF
Informações no PPG-FAU: 3107-7458




15 de abr. de 2011

Especialização em Arquitetura e Urbanismo - UnB

Tudo começou como um grande desafio. Afinal, como um curso a distância em Arquitetura e Urbanismo poderia vingar? Eis a IV edição de uma proposta inovadora e extremamente fascinante. Fiz parte da primeira turma e recomendo.





Para se inscrever clique aqui
Maiores informações no site da FAU_UnB

14 de abr. de 2011

Correntes e Vertentes pós modernas

A busca pelo significado da arquitetura tem despertado nos últimos 40 anos uma revisão do escopo teórico da Arquitetura. Neste panorama, apresentamos algumas posturas e seus autores.

No livro Uma Nova Agenda para a Arquitetura, Kate Nesbitt apresenta revisões teóricas e novas posturas para a disciplina arquitetônica, com uma seleção de textos.







6 de abr. de 2011

Repensar os conceitos da Arquitetura - o que é sustentabilidade na cidade contemporânea?

 Exposição Pavillon L'Arsenal - reflexões acerca da sustentabilidade, planejamento urbano e intervenções urbanas, vale o clique.
“a sustentabilidade hoje na arquitetura ocorre como uma prótese, o arquiteto trabalha num projeto e o engenheiro vem em seguida ajuntando diferentes aparelhos, equipamentos e soluções que dão uma performance melhorada ao edifício, mas que não transforma nem a mentalidade, nem o modo de vida e nem a arquitetura” (PERRAULT, 2008). Esse tipo de atitude protética apontada por ele ocasiona o que se entende normalmente por “arquitetura de catálogo”, constituída por uma bricolagem de elementos dispersos, um verdadeiro kit. [extraído de um artigo de Bruno Massara, que mantém um site muito interessante]

A colocação de Perrault evoca a atenção necessária a reler e compreender a morfologia urbana para intervir de forma a conectar e integrar as partes ao invés de isolar determinados pontos da cidade. A questão colocada constitui uma consciência de que a paisagem é que deve revelar um equilíbrio entre as ações humanas e o meio ambiente, pois o isolamento de cada elemento construído impede alcançar as dimensões sociais, econômicas e naturais, como critérios de mitigar os impactos ambientais. A metrópole interligada por sistemas de infraestrutura urbana é uma questão necessária e emergente para o século XXI.

Para Perrault, a sustentabilidade na arquitetura destoa dos discursos mais profícuos, elencando que a arquitetura deve ser durável. Mas em que sentido? Traduzindo o discurso em formas densas com multiplicidade de usos, que se diluem na paisagem e tornam parte deste todo. E isso pode ser o sentido do que denominamos por reconversão, como o conceito mais adequado às intervenções atuais: adensar por congestão. Agrupar em uma área diversas atividades, as quais permitam a sobrevida do edifício e do espaço público por maior tempo e prolongue sua permanência. A ideia de um espaço potencial, de um vazio a espera de ser tapado e preenchido, mas não completamente definido pelo projeto, pois a multiplicidade de usos está posta e novas convergências podem aparecer e suscitar a apropriação de algo latente.

Essa reflexão é um esboço das divertidas conversas de almoço...Obrigada Gustavo Amaral por incitar as propostas de intervenção urbana....

3 de abr. de 2011

Os processos de transformação da cidade

Cesar Barroso
Vivenciamos um mundo menos industrial  - no sentido da indústria de base - e, cada vez mais, são as tecnologias informacionais que regem o espaço urbano. Nesta reportagem podemos vislumbrar as questões mais emergentes nos estudos urbanos, quando percebemos que a cidade passa por processos que aferem diferentes representações ao longo do tempo, pois uma área de alto valor e referência para a cidade se encontra em decadência, demonstrando que antes de ser concreta, a cidade é a ideia de um tempo-espaço, sobre o qual se processam as expressões socioespaciais.

31 de mar. de 2011

Análise Ambiental do Espaço Urbano de Londrina

Resumo
Entender os elementos naturais do lugar é ponto fundamental para a análise ambiental, investigando e
caracterizando seus aspectos quanto ao clima, temperatura, solo e topografia, massas de águas, massas
de vegetação e massas construídas, dentre outros; para que se possa averiguar as condições da qualidade
ambiental presentes nos espaços públicos do centro de Londrina, bem como apontar diretrizes de
intervenção, visando o melhor aproveitamento dos recursos naturais. Do ponto de vista macro, a análise
permeia o eixo estruturador da paisagem urbana do centro histórico, visando identificar os elementos
naturais acima citados. O interesse deste trabalho é entender a influência da alteração climática sobre os
espaços públicos dessa região, em função da alta verticalidade e pela falta de áreas permeáveis suficientes
para a drenagem, além de apontar os caminhos para a reabilitação dos espaços públicos.
Palavras-chaves: Análise Ambiental; Bioclimatismo; Paisagem Urbana e Espaços Públicos.



Parte da monografia de Especialização do REABILITA, ofertado pela FAUUNB

26 de mar. de 2011

Rugosidades Urbanas: Descompassos socioambientais na apropriação dos corpos d'água urbanos



























Rugosidades Urbanas: Descompassos socioambientais na apropriação dos corpos d'água urbanos

Resumo

Compreender a evolução urbana, por meio dos caminhos construídos pela civilização é o cerne da discussão deste trabalho, cujas reflexões se pautam no processo da dinâmica de construção do ambiente urbano, tendo em vista que é, de fato, o local de consolidação do habitat humano. O objeto de estudo é a cidade de Londrina, que se constituiu no século XX, num momento em que já era possível prever a ocupação de determinadas áreas, especialmente pelos avanços da historiografia urbana, ainda que esta não englobasse a problemática ambiental. É por meio da apropriação e relação natureza e sociedade que a presente pesquisa se estrutura, primeiramente, pela reflexão acerca do papel dos elementos naturais na configuração do espaço e criação de territórios, tomando como objeto de estudo a estruturação e o ordenamento de Londrina e as relações com as microbacias urbanas, visto que seu processo de adensamento e crescimento urbano é dinâmico e acelerado. Um dos fios condutores se ampara nas discussões da fenomenologia existencialista do habitat de Heidegger, buscando a raiz e a essência da cidade, entre os sistemas naturais, sociais e culturais. A reflexão para compreender o processo de relação entre os corpos d’água e as atividades do homem na área urbana e no seu entorno rural, regional e, até, a outros territórios, muitas vezes invisíveis e distantes, pautou-se também em outras referências e metodologias, além desse fio condutor, foram substanciais para apoiar muitos caminhos trilhados. Essas análises se justificam pela necessidade de abordar a complexidade existente entre homem e natureza elucidando os fatores fundamentais para que o diálogo entre esses dois agentes de construção do ambiente urbano sejam inseridos nas propostas de reversibilidade ambiental.
dissertação de mestrado - defendida em 2010, pelo Programa de Pós Graduação em Geografia, da UEL.

Hora simbólica do planeta

O dia do planeta!


Um ato simbólico da necessidade e repensarmos nossas ações sobre o planeta.

ARQ!BACANA - Sustentabilidade - UM CICLO COMPLETO - Entenda como a sustentabilidade está transformando os paradigmas da arquitetura.


ARQ!BACANA - Sustentabilidade - UM CICLO COMPLETO - Entenda como a sustentabilidade está transformando os paradigmas da arquitetura.

25 de mar. de 2011

O discurso da pós modernidade [em construção] - a cidade como crise ou a habitação como crise da cidade

Se o Movimento Moderno foi repensado a partir dos questionamentos do TEAM 10 e os últimos 4 CIAM's, não poderíamos dizer que é a crise urbana causada tanto pela II Guerra, quanto pela descrença em um modelo universal, para a qual se voltam as propostas dos anos 1960 e, consequentemente, reconhece que não existe uma arquitetura desplugada do seu suporte material: a cidade.


esquemas de estrutura forma da cidade e sua relação com a casa. 



Sendo assim não podemos, então, imaginar uma arquitetura sem cidade e nem mesmo uma cidade sem arquitetura.
Sistema de cluster urbanos, desenvolvido pelo casal Smithson
Pensar, refletir e compreender a arquitetura dos últimos 50 anos consiste em compreender, antes de tudo, a mudança paradigmática acerca do ponto de inflexão da sua produção dos anos 1920-1950. Significa uma arquitetura que visa, antes de tudo e, apesar de suas pluralidades, contradições e complexidades, reflete sobre o legado do Movimento Moderno: que linguagem é expressa o nosso tempo? Seria uma busca por uma abstração extrema ao ponto de imaginar uma arquitetura líquida? Seria, também uma discussão sobre o significado que a obra detém ao carregar e permitir o reconhecimento de determinados tempos históricos?
Ao tratar de 4 grandes temas, que se desdobram em vertentes e/ou correntes pós modernas não estaríamos falando de uma revisão de que o desprendimento do significado estava em destituir a arquitetura de uma função exclusiva e universal, atemporal e, por vezes, desconectada de seu suporte físico?


Centro Cívico Esportivo e Arena Nacional dos Jogos de 2013, na China, do escritório norte-americano Emergent Tom Wiscombe

O primeiro tema, a história e o historicismo, revelam a busca por um norte, um horizonte que ficou delimitado no passado pelo estilo, modelo e o tipo. O primeiro reduzido à superfície da composição formal, reconhecendo o elemento mínimo, no caso a referência de identificação do modelo que poderia ser aplicado como pastiche e uma certa ironia ao culto historiscita da corrente contextualista. Esta, por sua vez, defende uma arquitetura inserida e harmônica, que respeite a história e o legado de tempos anteriores. Falamos, neste caso, da preocupação em conferir à cidade o todo como símbolo e não apenas como figura reduzida de um tempo histórico, o qual poderíamos aproximar da ideia de ícone, conforme a tríade de Pierce, em suas delimitações teóricas da Semiótica.

Piazza d'Italia - Charles Moore - arquitetura e ícone - aplicação de elementos estilísticos.

Teatro del Mondo, Aldo Rossi, 1979. o símbolo como referente da história e da cidade - o contexto do signo e do significante

O fascínio em desvelar a estrutura organizativa da cidade como registro do tempo, de adequá-la às transformações que o pós guerra exigia, bem como o avanço das novas tecnologias, aflorou, mais uma vez na Itália [e por que não?] o forte apego à tradição clássica, retomando o método normativo do movimento moderno e dos estilos clássicos [grego, renascimento e neoclássico] nas obras dos anos 1960-1970, de forma tal que há um aprofundamento em defensa da idéia de uma estrutura mais ou menos fixa, que é referencial de projeto e possibilita a reinterpretação da história, contextualizada à realidade. Parte-se, portanto, de um modelo idealizado que seria a ideia do funcionalismo ingênuo atribuído por Aldo Rossi (1966) ao Movimento Moderno, buscando ligar à história as próprias transformações: há uma nítida necessidade de encontrar uma referência, ainda que abstrata para a arquitetura como expressão dotada de valor estético.

Isso porque a referência ou a ideia central do Movimento Moderno havia sido abalada. A estética da máquina revelou-se desprendida do território, pois, se olharmos com mais cuidado a sua difusão, poderemos verificar variações, sutis ou mais intensas, como é o caso brasileiro, onde tradição e modernidade possibilitam novas interpretações.

Temos na postura do resgate da história e do historicismo, portanto, vertentes distintas e que se manifestaram em diversos pontos do globo, o que, em seguida permitirá entender as discussões acerca do sentido  da arquitetura, retratando a ênfase à forma e conteúdo. Qual é o significado que aquela estrutura compositiva permite? Ou ainda como a construtibilidade pode ter uma expressão plástica?

Os caminhos foram abertos pela crise, uma vez que há um tendência em repensar o papel da arquitetura como manifestação cultural e, com isso, a teoria uma investigação do processo de projeto, isto é, esmiuçar como esta manifestação cultural é construída, como pode ser vista como conhecimento. [continua em breve...]




a utilização destas ideias é livre, desde que seja referenciada. A opinião aqui é de responsabilidade exclusiva das reflexões que o ensino em arquitetura permite, não sendo ainda uma verdade absoluta e incontestável. 


Este texto é de autoria Sandra Catharinne Pantaleão Resende.
Professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UEG e PUC-GO.
Doutoranda em Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo [PPG-FAU-UnB].

ARQ!BACANA - Arq! mundo - EMERGENT TOM WISCOMBE - Grandes projetos da arquitetura internacional.



um site bem ARQ!Bacana

ARQ!BACANA - Agenda - Concurso do Cartaz do 25º Prêmio Design MCB - A mais completa agenda do universo da arquitetura.


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ARQ!BACANA - Arq! mundo - MVRDV - Grandes projetos da arquitetura internacional.

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24 de mar. de 2011

Previa Revista Projeto - formulação de uma postura crítica

Reforçando a tese de Doutorado da Profa. Elane Peixoto, este artigo aborda a leitura e a crítica pelo desenho.
A catalogação e seleção de artigos da revista Projeto [em desenvolvimento] permitem uma leitura da visão dos anos 80 e as reações no Brasil mediante a crise do Movimento Moderno e as novas posturas teóricas.

em breve....

catalogando artigos e reportagens da Revista Projeto dos anos 90...em breve disponível e socializado!

20 de mar. de 2011

ARQ!BACANA - News - 9ª Bienal Internacional de Arquitetura vai acontecer, pela primeira vez, na Oca, nas ruas e estações de metrô da cidade - Tudo que acontece na arquitetura nacional e internacional em primeira mão.

ARQ!BACANA - News - 9ª Bienal Internacional de Arquitetura vai acontecer, pela primeira vez, na Oca, nas ruas e estações de metrô da cidade - Tudo que acontece na arquitetura nacional e internacional em primeira mão.

Bienal de Arquitetura [9ª BIA]

conforme informado pelo site ArqBacana a 9ª BIA acontecerá, mas em novo endereço.

mais informações: http://www.iabsp.org.br/noticias.asp?nota=1243

Oscar Niemeyer: de vidro e concreto

Livro recém lançado pelo prof. Frederico de Holanda discute a arquitetura de Oscar Niemeyer.




Em 'De vidro e concreto', Frederico de Holanda se debruça sobre o espaço das arquiteturas de Niemeyer. O autor nos apresenta uma análise acerca da relação entre espaço interior e espaço exterior – melhor, uma crítica acerca do gesto manipulador do envelope arquitetônico. Longe de querer abarcar a grandeza e complexidade de uma obra em pleno desenvolvimento, o estudo crítico é precioso por revelar a sabedoria do arquiteto ao lidar com a função precípua da arquitetura – constituir ambientes para o usufruto do homem. Revela, também, que obras recentes são menos eficientes na promoção de uma intensa e permanente mistura de corpos e desejos no contexto das cidades contemporâneas.Trecho do prefácio de Luiz Amorim.

11 de mar. de 2011

ARQ!BACANA - Arq! palestras - O PODER DOS MAPAS E OS MAPAS DO PODER - 19.10.2011 -

ARQ!BACANA - Arq! palestras - O PODER DOS MAPAS E OS MAPAS DO PODER - 19.10.2011 -

Arquitetos em diagramas [ícones]

Pontos, linhas e planos, em um retângulo de dimensões idênticas os traços característicos dos arquitetos modernos e contemporâneos. 

Isso que eu chamo de uma leitura diagramática de significado. Basta ver a imagem e o significante se expressa. 
Quem não concordaria ou não teria em suas mentes os nomes dos arquitetos e seus ícones?
Imagens que falam por si mesmas!
Que tal pensarmos em outros exemplos, como Paulo Mendes da Rocha, Oscar Niemeyer, etc...
Belo exercício de leitura visual.

Veja outras charges, desenhos e riscos em AllNight 

10 de mar. de 2011

PRISMA


Parabéns, Camila Feliciano e demais alunos CAU_UEG.

Uma ideia brotada na sala de aula, como uma brincadeira de encontrar uma sigla para as atribuições possíveis de um escritório modelo!
Que o EMAU se firme como uma das contribuições do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UEG.
Próximo Passo: implantação do site do curso, do EMAU e dos eventos! fôlego para muitas outras "brincadeiras" que se tornam coisa de gente grande!