Para começar, é necessária a metodologia e compreensão das formas urbanas, como diagramas que definem o campo visual tridimensional e modelam a paisagem, seja pela inserção de cheios ou vazios, como referências do ambiente construído em suas várias facetas.
A leitura sobre a postura estruturalista é necessária, pois esta revela a sintaxe da forma visual, como primeiro momento de abordagem projetual: conhecer aquilo que se pretende intervir, como diagrama em que os dados de projeto são reconhecidos pela sua inserção no desenho urbano.
Com isso, o planejamento totalizador do movimento moderno é repensado por ações pontuais de intervenção, modificando a escala de atuação do profissional, sem perder de vista a totalidade e complexidade do espaço urbano.
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Diagramas de organização de cluster e relações entre vários clusters |
A crítica reconhece que o arquiteto não é o "heroi' e nem o vilão na construção da cidade, mas suas decisões devem ser tomadas a partir da interpretação da realidade, da qual se extraem os parâmetros para a intervenção urbana. O desejo e as necesidades da sociedade devem ser elementos intrínsecos. Significa, aprimorar e permitir instrumentos de avaliação e leitura da cidade, antes da tomada de decisões.
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Exemplo de Mapa Nolli [relação entre cheios e vazios da cidade tradicional] |
Os estudos morfológicos contribuem para essa avaliação. Sobre o assunto, temos as discussões de Colin Rowe e os desenhos diagramáticos, revelando como as cidades europeias foram estruturadas antes da racionalidade funcionalista do movimento moderno: a morfologia do tecido urbano tradicional.
Infelizmente sua obra não fora traduzida para o português.
ROWE, Collin; KOETTER, Fred. Collage City. MIT Press, USA, 1978.
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